CLÁUDIO MORAES
Da Editoria
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Líder nas pesquisas eleitorais e podendo vencer a eleição deste ano já no primeiro turno, o empresário Mauro Mendes (PSB) resolveu mudar a tática política. Sem responder as críticas feitas pelos adversários, o industrial deixou a defensiva e rebateu as críticas feitas pelos dois principais adversários, vereador Lúdio Cabral (PT) e deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB).
Em entrevista ao programa "Ponto de Vista" (TV Cuiabá - canal 47), o candidato peesebista condenou os argumentos de Lúdio Cabral de que um alinhamento entre os governos federal, estadual e municipal beneficiará a capital do Estado com um maior volume de obras. "Se essa história de alinhamento fosse verdade, bastaria a presidente Dilma sentar com os governadores e definir os prefeitos das cidades", disse ao considerar que "isto seria um retrocesso para a democracia até porque quem decide a eleição são os eleitores analisando as propostas".
Para desmistificar o discurso do petista, Mauro Mendes lembrou que em 2008 o então prefeito Wilson Santos (PSDB) foi reeleito sem contar com o apoio do governador do Estado e também do presidente da República a época. Mesmo assim, Wilson Santos conseguiu viabilizar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na ordem de R$ 240 milhões.
"O presidente e o governador foram contra ele (Wilson), mas ele conseguiu o PAC que não prosperou por outros problemas", comentou, ao frisar que "esta conversa de alinhamento é um argumento de eleição que desaparece em seguida na administração, onde o que vale é competência, trabalho e experiência".
Em relação as críticas de Guilherme Maluf de que o empresário deixará a prefeitura para se candidatar ao Governo do Estado, em 2014, Mauro Mendes descartou a hipótese e devolveu a ideia de "trampolim político" para o tucano. "Sempre fui um homem de palavra e declaro de novo que não serei candidato. Agora, tem um candidato ai que fala que irei fazer trampolim, mas é ele que está fazendo isso agora. Há dois anos, ele pediu votos dizendo que seria deputado por quatro e agora ele está se propondo a abandonar o mandato no meio. Então, ele deve tomar jeito e o histórico dele e do partido dele mostra quem faz trampolim", destacou.
Para Mauro Mendes, as declarações de Maluf não passam de "fofoquinha eleitoral". Ele anunciou que o grupo político dele possui quatro pré-candidatos a governador, que são os senadores Blairo Maggi (PR) e Pedro Taques (PDT), além dos deputados federais Valtenir Pereira (PSB) e Wellinton Fagundes (PR).
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